Autores: Camila Negrão Signori; Ana Carolina de Oliveira Gusmão; Beatriz Riedo Pinheiro; Brenda Gulfier Sanchez Llonch; Caio Augusto de Oliveira Santos; Cláudia Guimarães; Deborah Sigaud Kutner; Júlia Gasparini Passos; Laiza Cabral de Faria; Luiza Ferreira Soares; Monique Cristine Silva Lima; Victor de Souza Camilo Rodrigues O MicrOcean Lab (Laboratório de Oceanografia Microbiana) iniciou suas atividades em junho de 2018 no Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) e tem como missão apoiar a formação de alunos de Graduação e Pós-Graduação, realizar pesquisas voltadas para a compreensão do papel dos microrganismos no mar e sua interação com fatores ambientais e oceanográficos, desenvolver atividades de extensão e educação com interface direta com a sociedade. O MicrOcean Lab participa de projetos integrados de pesquisa no Oceano Atlântico Sudoeste e Oceano Austral, e de projetos educacionais, em parceria com pesquisadores brasileiros e internacionais. Nesses projetos, além da orientadora, atuam seis alunos de Graduação e cinco de Pós-Graduação do IO-USP, totalizando um grupo de onze dedicados e motivados jovens pesquisadores. Nossos objetivos estão em consonância com as metas da Década do Oceano e o Objetivo 14 da ONU (Vida na Água), afinal o futuro de nossos mares é agora. Agradecimentos ao CAPES, CENPES/PETROBRAS; CNPq/MCTIC/CAPES/FNDCT; FAPESP; PEIA/ FF; PEMLS/ IF; PRCEU-USP; PRG-USP; PRP-USP; Shell Brasil/ ANP

Autores: George Oliveira e Paula Santiago Orientador: Guilherme Lessa O efeito da ressurgência costeira no resfriamento do ar sobre o continente é bem documentado na literatura em regiões onde o fenômeno ocorre em larga escala, como na costa oeste sul e norte americanas e costa sudoeste australiana, onde a temperatura da água é inferior a 20oC e vários graus a menos que temperatura do ar. Na costa soteropolitana o fenômeno de ressurgência, inicialmente documentado em 2014, gera um resfriamento da água bem menos evidente, porém ainda significativo a ponto de causar diferenças superiores a 5oC na temperatura da água dentro e fora da BTS. A ressurgência promove um resfriamento contínuo da água do mar entre os meses de setembro e janeiro, podendo causar um resfriamento da TSM junto à costa de até 2,4oC em relação à TSM em mar aberto. Desta forma, este trabalho objetiva testar a hipótese de que a TSM influencia a temperatura do ar em Salvador nos meses em que atua com mais intensidade, entre outubro e janeiro (aqui denominado verão).

Autores: Apresentador: Ricardo Christyan Matos Carvalho Orientador: Georgenes Hilário Cavalcante Segundo Lagunas costeiras são importantes ecossistemas, responsáveis por uma variedade de serviços naturais altamente valorizados pela população, incluindo a produção pesqueira, proteção contra tempestades e turismo. No entanto, estes ecossistemas encontram-se ameaçados devido à diversas pressões tanto a nível antropogênico como por alterações climáticas. O uso incontrolável da terra, consumo elevado das fontes de água, sedimentação, poluição, desflorestamento e pesca excessiva são alguns exemplos de fatores antropogênicos que podem ter um profundo e rápido impacto nos ecossistemas costeiros. As lagunas Mundaú e Manguaba, localizadas no estado de Alagoas, fazem parte do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM), constituindo as duas maiores e mais produtivas lagunas do estado. Apesar da importância econômica, social e ambiental, este ecossistema tem sido extremamente impactado por efluentes domésticos e industriais, problemas hidrossanitários, assoreamento e eutrofização. Um exemplo de desestabilização do CELMM, é o recorrente assoreamento, e por consequência o fechamento do canal principal de conexão das lagunas com o oceano, que em condições normais permite a renovação de água dentro das mesmas. Agradecimentos à Ufal e CNPQ

Autores: Santiago Bravo, Luiza Stein, Eduardo Siegle

Autores: Apresentador: Ricardo Christyan Matos Carvalho Orientador: Georgenes Hilário Cavalcante Segundo As variações de longo prazo da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico podem levar à mudanças regionais na distribuição da temperatura (TSM) e salinidade (SSM) da superfície do mar. Tais processos afetam os transportes latitudinais de calor e sal, e como consequência final, o estabelecimento das correstes de contorno oeste do Atlântico Sul, como a Corrente Norte do Brasil (CNB) e Corrente do Brasil (CB). Neste trabalho, usaremos produtos de sensores instalados em satélites para medir a salinidade da superfície do mar (SSM), em combinação com dados de modelo numérico (HYCOM), e medições in situ da salinidade na superfície do mar, a fim de explorar a variação sazonal das correntes de superfície e salinidade médias nas regiões norte e nordeste do Brasil. As análises produzirão estimativas da variação sazonal das correntes e salinidade. Esta informação será então aplicada aos produtos de satélite SSM para obter mapas de velocidade da água e transporte de sal, levando a uma ferramenta para estimar o transporte de água e sal em regiões específicas do Atlântico Tropical. Agradecimentos à Ufal e CNPQ

Autores: Brenda G. S. Llonch, Amanda Figueredo Fonseca, Luiza Ferreira Soares, Priscila Saviolo Moreira, Marcos C. de Oliveira Santos, Camila Negrão Signori O presente trabalho visa promover a cultura oceânica, propagando conhecimento sobre os ecossistemas marinhos, biodiversidade e processos oceanográficos, conscientizando sobre a importância da conservação e uso sustentável do oceano e informar sobre a profissão oceanógrafo(a). Ao longo de quatro edições, 9665 pessoas já visitaram a Tenda Oceano. Em 2019, o projeto foi institucionalizado pela Comissão de Cultura e Extensão do Instituto Oceanográfico e em 2020 foi aceito para o Programa Unificado de Bolsas.

Nome do Bolsista: Vinícius Trovo Nome do Orientador: Acácio Ribeiro Gomes Tomás O presente estudo tem como objetivo identificar taxonomicamente as capturas da pesca amadora (de linha e anzol e subaquática e as suas estruturas em tamanho e peso). Foi realizado entre fevereiro de 2018 a junho de 2020, a partir de dados coletados em campo (direta) e via redes sociais (indireta), sendo que desde março de 2020 essencialmente de forma indireta. Os resultados indicaram que 3.598 indivíduos de 39 famílias e 108 espécies (teleósteos, elasmobrânquios, crustáceos e molusco cefalópode) foram observados. Dentre estas, algumas em alguma categoria de ameaça de extinção, com destaque para Epinephelus marginatus (garoupa-verdadeira). Na pesca de linha e anzol, a corvina Micropogonias furnieri, a espada Trichiurus lepturus e a bicuda Sphyraena tome foram as de maiores ocorrências. Na pesca subaquática, o robalo-flecha Centropomus undecimalis, a caratinga Eugerres brasilianus e a garoupa-verdadeira Epinephelus marginatus. Agradeço à FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Processo nº 2019/07532-4) pelo amparo financeiro e institucional na realização dessa pesquisa.

Autores: Luiza F. Soares, Júlia G. Passos, Flávia M. P. Saldanha-Corrêa, Mayza Pompeu, Paulo Y. G. Sumida, Camila N. Signori O presente trabalho tem como objetivo compreender a dinâmica espacial das taxas de produção primária quimiossintética (PPQ), comparando-as entre as zonas pelágica e bentônica e entre as áreas de coleta na Bacia de Santos (Oceano Atlântico Sudoeste).

Autores: 1- Verônica Melo (vehsoareslattes@gmail.com), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG); 2- Rafaela Torres Pereira (rafaelatorrespereira@gmail.com), Octomares; 3- Paula Caetano Zama (Paula.zama@uemg.br), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O homem e o mar possuem uma relação histórica de trocas, nem sempre positiva para ambos os lados, mas que de certa forma se estabilizou ao longo do tempo. Esse cenário comumente sofre alterações locais, mas no atual contexto da Pandemia de COVID-19 efeitos no ambiente marinho podem ser observados em massa. Nosso trabalho busca realizar um clipping científico de artigos, notícias e depoimentos de profissionais engajados e atuantes nas questões relacionadas ao Oceano, a fim de proporcionar um panorama inicial e geral sobre os efeitos pandêmicos na vida marinha e ambientes costeiros no Brasil. Refletiremos sob uma perspectiva multissetorial, as percepções distintas sobre impactos negativos e positivos gerados pela mudança de hábitos da população durante o isolamento social, com análises direcionadas às consequências trazidas pelo aumento da necessidade do uso de descartáveis e descarte inadequado desses resíduos, bem como às alterações do volume de lixo nas praias nos períodos pré e durante pandemia.

Autores: Federico Ibarbalz, Pedro Flombaum, Rodrigo Felipe Bedim Godoy, Juan José Pierella-Karlusich , Chris Bowler A temperatura é um dos principais motores dos ecossistemas marinhos e as mudanças climáticas podem alterar as condições atuais para novos estados do ecossistema. Assim, avaliamos a resposta de abundância e diversidade para quatro grupos de plâncton: Picoeukaryotes, Synechoccocus, Prochlorococcus e bactéria heterotrófica. Combinamos observações biológicas ao longo de um gradiente de temperatura (0-30 °C) (Tara Oceans) e projeções climáticas do modelo de circulação geral IPSL. As observações foram divididas em 13 bins, e de bins consecutivos obtivemos taxas de resposta. As taxas de resposta nos permitiram comparar as mudanças em uma escala relativa. Assim, descobrimos, primeiro, que a abundância e a diversidade em geral aumentavam com a temperatura, mas a magnitude e a forma diferiam entre os grupos. Financiamentos foram fornecidos por ECOS Sud 2018 (A18ST08), ANPCyT (PICT-2017-3020), e UBA (UBACYT 20020170100620BA).

Autores: Bianka Coliado Santana e Anderson Garbuglio de Oliveira A bioluminescência pode ser definida como a emissão de luz fria e visível por organismos vivos e vem sendo estudada em um grande número de táxons a respeito de sua química, evolução e papel na ecologia. Quimicamente, a bioluminescência é um fenômeno produzido pela oxidação de um molécula emissora de luz catalisada por enzimas, resultando em fótons de luz visível. O presente resumo visa mostrar progresso na compreensão do mecanismo químico básico de emissão de luz em peixes da ordem Stomiiformes utilizando a espécie Stomias sp. como fonte de material luminogênico. Agradeço ao Professor Anderson Garbuglio, ao Professor Marcelo de Melo e ao Programa Unificado de Bolsas da Universidade de São Paulo.

Autora: Maria Luíza Belmonte Bulcão de Matos O trabalho tem o objetivo analisar as correntes médias dentro da Baía de Todos os Santos e como os ventos interferem em sua dinâmica. Sendo a região de estudo uma área estuárina bem estratificada, onde a camada superior é direcionada para fora da Baía e a inferior para dentro dela o estudo apresenta uma terceira camada sendo apresentada nos primeiros metros, indicando uma relação com o padrão de ventos o que pode gerar uma descarga de água para dentro da baía superior ao seu prisma de maré. Agradecimentos a Fapesb

Autores: Gabriel Vilanova, Cláudia Akemi Pereira Namiki, Mario Katsuragawa, Maria de Lourdes Zani-Teixeira O presente trabalho é uma análise da distribuição vertical e horizontal de larvas de peixes mesopelágicos da Bacia de Santos. Os peixes mesopelágicos são considerados elo trófico entre produtores secundários e níveis tróficos superiores e compõem a maior parte do ictioplâncton oceânico. Dentre eles, destaca-se a família Gonostomatidae, uma das mais abundantes e o objeto desse estudo. As amostras são provenientes do Projeto Santos - Caracterização Ambiental da Bacia de Santos, coordenado pela PETROBRAS/CENPES. Foram testadas diferenças na densidade de larvas entre a área norte e área sul da Bacia de Santos, entre plataforma continental e talude e foi feita correlação entre a densidade de larvas e a profundidade local. Agradecimentos a PETROBRAS/CENPES (Projeto Santos - Caracterização Ambiental da Bacia de Santos) pela possibilidade de análise e coleta do material. À ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Brasil, pelas bolsas concedidas a Vilanova, G., Namiki, C. e Katsuragawa, M. À tripulação do navio “MV. Ocean Stalwart” e colaboradores do projeto pela coleta das amostras.

Autores: Beatriz Benedetti, Dra. Tailisi Hoppe Trevizani, Prof Dra. Rosalinda Carmela Montone, Prof Dr. Rubens Cesar Lopes Figueira Em janeiro de 2017, foram coletadas penas de atobás-marrons (S. leucogaster) do Arquipélago de São Pedro São Paulo. O presente estudo tem como objetivo quantificar a concentração de mercúrio presente nas penas coletadas, avaliando a qualidade ambiental do arquipélago com relação ao mercúrio, analisando se o sexo e o estágio de maturação influenciam na absorção do elemento, assim como comparar as concentrações obtidas na população de S. leucogaster da região, com outras espécies do gênero Sula.

Autor: Lucas Garcez da Silva Com o intuito de compreender as características hidrodinâmicas e da propagação de ondas no litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro, incluindo as Baías de Guanabara, Sepetiba e Ilha Grande, foram realizadas simulações, através da modelagem numérica, para comparar os efeitos de forçantes (marés, ventos e gradientes de densidade) e suas correspondentes respostas, na forma de variações do nível do mar, correntes marítimas e ondas de superfície. Os resultados obtidos através das simulações reproduziram as principais feições hidrodinâmicas da região de estudo, como por exemplo: a influência das frentes frias, a intensificação das correntes nas entradas das baías e a rotação das correntes de maré. Além dessas feições, também foram reproduzidas as principais características das ondas na região, como por exemplo as distribuições espaciais de altura significativa em períodos de frentes frias.

Autores: Luiza Freitas Costa, Igor Martins Venâncio, Karol Duarte, Ana Luiza Albuquerque As frentes Subtropical, Subantártica e Polar estão localizadas no Oceano Austral, importante oceano para o clima global. Mudanças nas posições desse conjunto de frentes podem impactar o transporte de calor entre os oceanos e a produtividade biológica. Portanto, compreender a variabilidade das migrações das frentes ao longo do tempo é fundamental para entender a dinâmica oceânica e o clima global. O objetivo deste estudo foi reconstruir quantitativamente a migração das frentes oceânicas ao longo do Quaternário. Assim, dados de testemunhos do projeto MARGO foram utilizados para gerar uma equação relacionando a abundância da espécie polar Neogloboquadrina pachyderma sinistral e a posição do conjunto de frentes oceânicas do Atlântico Sul. Essa equação, posteriormente aplicada no ODP 114-704ª, indicou migrações de cerca de 8° graus no sistema de frentes oceânicas ao longo do Quaternário, impactando no clima global. Agradecimentos ao Laboratório de Oceanografia Operacional e Paleoceanografia, a Petrobras e a Universidade Federal Fluminense.

Autores: Gabrielle Vieira Lube, César de Castro Martins e Bruno Gurgatz Os estuários são considerados zonas de transição entre o continente e o ambiente marinho e, em muitos casos, estão em contato direto com cidades de elevada relevância econômica e concentração populacional. O desenvolvimento industrial e urbano nessas cidades traz consequências relacionadas aos possíveis impactos causados por tais atividades antrópicas, já que os estuários passam a receber efluentes e substâncias que pode levar à introdução de compostos químicos potencialmente causadores de danos à biota da região. Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são uma classe de poluentes orgânicos emitidos principalmente a partir de ações antrópicas. Apresentam risco ecotoxicológico para alguns organismos devido ao seu potencial mutagênico e cancerígeno. Devido à importância socioeconômica da região de estudo, o trabalho avaliou os níveis atuais de HPAs em sedimentos superficiais em diversos pontos distribuídos na Baía de Paranaguá, buscando determinar possíveis fontes de introdução. Os resultados obtidos neste estudo podem auxiliar no gerenciamento costeiro da região e na prevenção da entrada destes contaminantes no ambiente, garantindo o desenvolvimento positivo do ecossistema local. Além disso, servem como ferramenta para alcançar um Oceano mais limpo e saudável e os dados para um Oceano mais transparente. Agradeço a minha família pois sem eles não seria possível. Ao meu professor César de Castro Martins, que me orientou neste trabalho e a toda equipe do LaGPoM que contribuíram de forma direta ou indiretamente para realização desta pesquisa. E ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC concedia para realização desta pesquisa.

Autor: Victor Vasques Ribeiro Neste estudo foi abordada a poluição por pellets plásticos na região da Baía de Santos (São Paulo). Esses resíduos são bastante presentes nas praias dessa região. Mais especificamente, esse resumo relatou também o diálogo entre pesquisadores e banhistas, durante as campanhas de amostragem de pellets, como uma ferramenta educativa. Em mais de 50 campanhas entre 2018 e 2019, o Índice de Poluição por Pellets foi determinado para 11 praias e o diálogo vivenciado foi relatado. A maioria das praias foi classificada como Moderada, mas uma boa parte delas também foi Muito Suja. Nas praias de Guarujá a maioria dos diálogos ocorreu. Em praias de Santos e São Vicente o diálogo fora mais superficial e rápido. Esse é um método novo e com algumas limitações, mas pode ser utilizado como ferramenta educativa nos diversos projetos e iniciativas de Educação Socioambiental da região, que atualmente, discutem a poluição por lixo marinho, mas não discutem a problemática da poluição por pellets.

Autores: Beatriz Riedo Pinheiro, Frederico Brandini, Mayza Pompeu, Camila Signori Nesse projeto, analiso a distribuição espacial e vertical da quimiossíntese e avalio a influencia de fatores físicos, químicos e oceanográficos. Como a região possui forte influência da ressurgência da massa d'água Água Central do Atlântico Sul (ACAS), o objetivo também é estudar qual relação entre esse fenômeno e a quimiossíntese. A bordo do Alpha Crucis, foram realizados experimentos com isótopo de carbono para analisar as taxas de producão quimiossintéticas e coletados dados abióticos com CTD. Através de análises estatísticas, percebemos que a quimiossíntese não apresentava correlação significativa com nenhum fator abiótico. Esse fato corrobora a hipótese de que a quimiossíntese é fortemente afetada com a ACAS, pois traz a superfície bactérias que são comumente encontradas em oceano profundo. Agradeço a minha orientadora Camila Negrão Signori, todo o grupo do laboratório Microcean e aos colegas de embarque pelo apoio e realização deste projeto.

Autores: Millenne Ohanna Selida Mihael Silva Barreto, Fernanda Yumi Custódio, Marcelo Schuler Crivellaro e Bárbara Segal Ramos Descrição: Compreender os aspectos biológicos e ecológicos envolvidos na invasão do coral-sol no seu limite sul de ocorrência no Brasil (Santa Catarina) é de extrema importância e urgência para direcionar as ações de monitoramento, manejo e controle. Dessa forma, o presente estudo buscou descrever o esforço reprodutivo do coral-sol, para assim, aumentar o conhecimento existente e fornecer informações que auxiliem o manejo e erradicação local da espécie. Agradecimentos à Universidade Federal de Santa Catarina, à Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.